Sera que prosperidade nao e oposto a sustentabilidade? Sera que as ligacoes entre os tres magos verdes do Oriente do evangelho, educacao - universitaria, ativismo, e economia solidaria e ecologica nao tem a combinacao certa?
Sunday, June 5, 2016
Sobre o IPEMA: Instituto de Permacultura e Ecovilas
O IPEMA - Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica - é uma Organização Não Governamental sediada no município de Ubatuba, litoral norte de São Paulo. O IPEMA fomenta e difunde a permacultura para a criação de grupos sustentáveis sejam rurais ou urbanos e desenvolve trabalhos relacionados ao manejo florestal junto às comunidades tradicionais.
O IPEMA atua desde 1999 oferecendo cursos, visitações, programas especiais para grupos e imersões, na conscientização e capacitação de pessoas para as áreas de permacultura, ecovilas, bioconstrução e atividades correlatas em sua sede do bairro do Corcovado. Os cursos são realizados de maneira a estimular a discussão e o debate, na busca de soluções criativas, originais e apropriadas aos problemas sociais, econômicos, ambientais e de políticas públicas.
Em seus projetos e programas, como o Programa Juçara, a organização trabalha junto às comunidades tradicionais quilombola, caiçara e indígena, com o objetivo de promover a recuperação ambiental através de princípios ecológicos para conservação da Mata Atlântica no Mosaico da Bocaina, visando o fortalecimento de arranjos produtivos da sociobiodiversidade, com o manejo sustentável da Palmeira Juçara, do Cambuci e outras espécies nativas e de uso tradicional.
Atualmente os trabalhos realizados abrangem o município de Paraty na Costa Verde, Estado do Rio de Janeiro; e Ubatuba, na Serra do Mar, Estado de São Paulo.
veja algumas fotos aqui
Saturday, June 4, 2016
UNIVENS: 20 anos de história e de luta
Na semana passada a Cooperativa de Costureiras Unidas Venceremos- Localizada em Porto Alegre/RS completou 20 anos de história, ela foi fundada em 23 de maio de 1996 por mulheres entre 18 e 70 anos com o objetivo de promover geração de renda e trabalho de forma coletiva. Atualmente a cooperativa tem 24 cooperadas que produzem peças de vestuário como camisetas e uniformes, além da confecção e gestão na comercialização das peças da Rede Justa Trama.
Nelsa Nespolo, relata um pouco da história da UNIVENS – “Em uma Vila, na periferia de Porto Alegre, em 1996, primeiro vieram 19 mulheres, e na segunda reunião eramos em 35. Assim no dia 23 de maio criamos uma cooperativa, a cooperativa de Costureiras Unidas Venceremos.
Parecia que assim tínhamos resolvido nossos problemas de trabalho e de renda. Mas cada dia tínhamos novos desafios; a busca de pedidos de produção, a falta de capital de giro, qualidade em nossos produtos, uniformidade na produção, local para trabalhar, maquinário… Acha que desistimos por isso? Não, somos mulheres fortes e determinadas. Seguimos. Encontramos muitos apoios tanto na divulgação, como financeiros e assim fomos nos fortalecendo.
Todas morando na própria Vila Nossa Senhora Aparecida na Zona Norte de Porto Alegre pudemos assim cuidar de nossa comunidade através do orçamento participativo que trouxe as melhorias de infraestrutura compondo a Associação de Moradores e na constituição da Capela assim cuidando de nossos filhos e família, podíamos almoçar com eles e acompanhá-los ate a escola e isso tudo fazíamos a pé.
Com a cooperativa chega a Incubadora popular, a Escolinha de Educação Infantil e a Cooperativa Nova Geração e vem a Justa Trama. Construídos no conceito da Economia solidaria, com participação nos Fóruns de Economia solidaria, filiadas a Unisol Brasil desde o principio, seguimos firmes. Cada dia um novo desafio. Cada dia mais desafios.....
http://www.unisolbrasil.org.br/univens-20-anos-de-historia-e-de-luta/
Wikileaks mostra que Temer é ainda mais próximo dos EUA, diz Greenwald
Jornalista revela que novos documentos demonstram que presidente interino contribui em espionagem
Fania Rodrigues e André Vieira
Rio de Janeiro (RJ), 02 de Junho de 2016 às 11:35
Nascido nos EUA, Glenn atualmente é correspondente do jornal The Intercept no Rio de Janeiro. - Créditos: Reprodução
Nascido nos EUA, Glenn atualmente é correspondente do jornal The Intercept no Rio de Janeiro. / Reprodução
Glenn Greenwald é o jornalista responsável por um conjunto de matérias que revelou ao mundo as espionagem do governo dos Estados Unidos por meio da Agência Nacional de Inteligência (NSA, sigla em inglês). Entre as espionadas estava a presidente Dilma Rousseff.
Nascido nos EUA, Glenn atualmente é correspondente do jornal The Intercept no Rio de Janeiro e foi o primeiro jornalista a entrevistar Dilma após a votação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, em 17 de abril deste ano.
Confira a entrevista completa:
Brasil de Fato - O site Wikileaks chegou a denunciar que o presidente interino Michel Temer seria informante dos Estados Unidos. O que você pensa dessa relação?
Glenn Greenwald - Quando o Wikileaks divulgou esses documentos pela primeira vez, quatro anos atrás, foram feitas algumas matérias no jornal Folha de S. Paulo e em outros jornais. Na época, ninguém prestou muita atenção porque as pessoas não se importavam muito com Temer. Mas agora, claro, o foco está nele. O que o Wikileaks disse agora é que o Temer está espionando o Brasil, junto aos Estados Unidos. Esse documento mostrou um comportamento muito raro, muito estranho, muito suspeito. Para mim esse documento subiu o nível da espionagem ou traição. Eu acho que esses registros são muito interessantes porque mostram que Temer é muito próximo dos EUA. Tem muitas pessoas achando que esse impeachment é para afastar o Brasil dos Brics [grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul]. Querem o país longe da China e mais próximo dos EUA. E esse documento é uma evidência de que o presidente é uma pessoa que tem um relacionamento muito próximo com os EUA. Na realidade ele estava passando informação não pública a um governo estrangeiro. Acho que, pelo menos isso, deve ser investigado.
Como você vê a postura dos EUA nesse processo de impeachment no Brasil?
Essa questão sobre o envolvimento dos EUA com a política interna do Brasil é muito sensível porque todos os brasileiros, ou a maioria do povo, sabem que os EUA estiveram envolvidos no golpe de 1964 e que apoiou muito a ditadura.
Quando a presidente Dilma deu uma entrevista à RT [canal Russia Today] ela disse que não tinha evidências de que os EUA estariam envolvidos [no processo de impeachment]. O que eu posso falar, com certeza, é que o governo dos EUA tem uma preferência pelo governo Temer, se comparado ao governo do PT [Partido dos Trabalhadores].
O governo Temer oferece muito mais benefícios aos EUA, aos bancos estadunidenses e ao capital de Wall Street [mercado financeiro]. Então, acho que talvez eles não estejam apoiando o processo, mas aprovando, mostrando que eles não vão impedir. Um dia após a votação na Câmara dos Deputados, o líder da oposição, o senador Aloysio Nunes, foi para Washington e encontrou com políticos do alto escalão do governo dos EUA. Ele disse que estava indo dar informações, dizer que não é um golpe. Claro que quando um líder da oposição se encontra com membros do governo em Washington, nesse momento tão importante e sensível, levanta suspeita sobre o papel dos EUA nesse processo.
https://www.brasildefato.com.br/2016/06/02/wikileaks-mostra-que-temer-e-ainda-mais-proximo-dos-eua-diz-greenwald/
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